A imagem que construimos do nosso próprio corpo é muitas vezes influenciada pelas pessoas que nos rodeiam e, de uma forma mais ampla, pelos estereótipos criados pela sociedade em geral. Muitas são as pessoas que ao longo das suas vidas tentam alcançar uma determinada imagem corporal, supostamente ideal, criando de tal forma uma pressão sobre si próprias, atrás de um número na balança e/ou de medidas consideradas perfeitas, porque acreditam que só assim vão fazer parte integrante de um grupo social exclusivo, de pessoas mais atrativas, felizes e bem-sucedidas.

O facto é que as dietas drásticas são sempre a opção “mais fácil”, com resultados quase imediatos, no entanto, o que a maioria das pessoas desconhece é que uma grande parte dessas dietas muito restritivas tem uma taxa de insucesso, a longo prazo, de 95%. É ai que surgem as frustrações, os sentimentos de culpa e a fome emocional. No entanto, a imagem cada vez mais negativa que a pessoa cria de si própria, leva a reforçar a ideia de tentar outra solução, outra dieta. É neste sentido que surge o fenómeno descrito como “Efeito ioiô”.

Mais do que nunca devemos encarar o corpo e a mente como um todo. Se não estivermos bem emocionalmente, o nosso corpo também não vai funcionar a 100%. Por isso, para nos sentirmos bem com o nosso corpo, é fundamental passar por um processo de aceitação da nossa imagem. Aceitar o peso e as medidas que se tem. Perceber que cada corpo é um corpo e não temos, nem devemos, correr atrás de determinados padrões sociais e estéticos, mas sim, correr atrás do nosso bem estar e da nossa saúde, principalmente quando existe excesso de peso a afetar a nossa qualidade de vida. Posto isto, devemos então perceber que a comida faz parte da nossa cultura e o essencial é sentirmo-nos equilibrados e capazes de ser assertivos nas nossas escolhas alimentares e estéticas.

Corpo são, mente sã. Invista na sua melhor versão, no seu melhor EU, com a melhor equipa multidisciplinar e com mãos que sabem cuidar.